Entenda como funciona o prontuário eletrônico do paciente

Entenda como funciona o prontuário eletrônico do paciente

Atualizado em: 15/12/2021 | Publicado em: 20/03/2018

O Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP) é uma tecnologia que pode trazer muitas vantagens e economia para as clínicas. A versão digital do prontuário substituirá, ao longo dos anos, a arcaica versão de papel, tornando a consulta mais dinâmica e as informações mais seguras.

No entanto, alguns médicos ainda usam os prontuários tradicionais por não saberem os benefícios que a inovação pode trazer para o dia a dia. Para te ajudar nessa missão, vamos explicar o que é, quais são as vantagens e como escolher um sistema de prontuário eletrônico do paciente. Boa leitura!

O que é um prontuário eletrônico e como ele funciona?

O PEP, ou Prontuário Eletrônico do Paciente, é uma ferramenta usada para registrar, armazenar e disponibilizar a todo o momento informações sobre consultas, exames, condutas e tratamentos.

Sua interface é fácil de entender e mexer, o que demanda menos tempo de uso por parte dos funcionários da clínica, sejam eles médicos, enfermeiros ou demais profissionais da área de saúde.

Desse modo, todas as informações são registradas on-line, o que garante acesso remoto, ou seja, de vários aparelhos, mesmo que eles não estejam dentro da clínica ou hospital. Além disso, ele pode ser adaptado para a realidade de cada clínica, visto que existem algumas focadas em determinadas especialidades ou procedimentos.

Quais são os benefícios de adotar o PEP?

Praticidade

A adoção de um prontuário eletrônico permite maior praticidade. É possível diminuir o tempo gasto em sua formulação e, assim, aumentar a atenção do médico aos pacientes.

Além disso, pode-se fazer buscas por palavras-chave, médicos responsáveis ou datas, o que anula o tempo perdido na consulta na obtenção de informações das consultas anteriores.

Integração dos dados

Há integração de todas as informações referentes ao mesmo paciente, pois é possível incluir outros dados como o cadastro, prescrições, agenda on-line, controle nos atrasos e faltas do paciente e até cobranças

Além disso, pode-se visualizar a análise de todos os profissionais, o que ajuda na avaliação dos pacientes de forma integral. Anexar resultados de exames e demais detalhes também é possível, o que enriquece a história do paciente.

Segurança das informações

Os prontuários de papel estão passíveis de erros de escrita e rasura, o que não acontece com a versão eletrônica. Além disso, como os arquivos são salvos na nuvem, não há risco de perda, o que pode acontecer com o prontuário físico.

Outra vantagem é a confidencialidade, visto que o sistema é protegido por login e senha. Desse modo, as informações dos pacientes não podem ser lidas por ninguém além das pessoas que possuem permissão para tal.

Redução de custos e espaço físico

O prontuário eletrônico possibilita a diminuição dos custos, pois menos recursos serão gastos com papéis, impressões, canetas e demais materiais. Além disso, ainda existe a possibilidade de reduzir outros recursos, como medicamentos e exames.

Outra vantagem é a economia de espaço físico, pois os prontuários de papel precisam ser estocados. O prontuário eletrônico não ocupa espaço, visto que é armazenado na nuvem.

Como escolher um software de prontuário eletrônico?

Ao optar pelo uso do prontuário eletrônico em sua instituição de saúde, é preciso analisar os diversos sistemas que o mercado oferece e escolher aquele que mais se adequa às suas necessidades. Veja o que você deve considerar antes da escolha:

    • Funcionalidades: o ideal é sempre optar por um software que ofereça uma grande gama de funcionalidades, já que uma solução mais completa facilita o trabalho médico e pode garantir maior competitividade no mercado.
  • Facilidade de uso: o sistema deve ser de fácil uso para toda a equipe, com layout intuitivo, que contribua para a tomada de decisão e ofereça agilidade na procura pelas funcionalidades necessárias.
  • Personalização: por mais que o prontuário eletrônico siga o padrão determinado pelo CFM, é recomendado pesquisar por sistemas que permitem customização. Assim, é possível ajustar a plataforma à rotina operacional de cada negócio.
  • Anexação de documentos: para armazenar dados e informações mais completas, é importante que o software escolhido tenha uma opção robusta de anexação de documentos.
  • Suporte: para resolver problemas e esclarecer dúvidas com agilidade, a empresa fornecedora do software também deve proporcionar um suporte ágil, próximo e personalizado.

LGPD X Prontuário eletrônico 

Os dados e informações registrados no prontuário eletrônico são de natureza individual e possuem um caráter sensível, já que estão relacionados diretamente à saúde e intimidade de cada paciente. Nesse contexto, é preciso readequar os prontuários às novas exigências da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

É preciso garantir, sobretudo, a forma para o consentimento informado do paciente;  a finalidade, a necessidade e o limite para organização e elaboração do prontuário; a demonstração do legítimo interesse para o tratamento dos dados e, primordialmente, as exigências para o tratamento de dados pessoais sensíveis.

Os pacientes, ao aceitarem compartilhar informações pessoais com você, também passam a ter maiores direitos sobre seus próprios dados. As instituições devem permitir aos pacientes:

  • verificar os dados gerados;
  • acessar em qualquer momento os dados armazenados;
  • tornar anônima qualquer informação que revele a própria identidade;
  • revogar o consentimento de utilização;
  • ter acesso livre à identificação e ao contato do controlador.

A preocupação com dados pessoais já é uma tendência crescente entre os pacientes da geração digital. Segundo a pesquisa Patient Engagement da Accenture Consulting, 70% dos pacientes entrevistados que são a favor do acesso ao prontuário eletrônico desejam ter o acesso completo aos dados na plataforma para acompanhamento da saúde.

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Autor: CEO de E-saúde Marketing
É CEO na E-saúde Marketing. Formada em economia, com MBA pela Fundação Getúlio Vargas e Mestre em Administração pela UDESC. Trabalha com marketing digital e marketing em saúde há 15 anos.
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