3 dicas de TikTok para clínicas de saúde

CEO de E-saúde Marketing
É CEO na E-saúde Marketing. Formada em economia, com MBA pela Fundação Getúlio Vargas e Mestre em Administração pela UDESC. Trabalha com marketing digital e marketing em saúde há 15 anos.
08 de mar�o de 2023
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3 dicas de TikTok para clínicas de saúde

Em tempos digitais, cada vez mais profissionais da área de saúde buscam formas de divulgar o seu trabalho para conquistar novos pacientes e construir uma autoridade. Entre as diversas estratégias que podem ser usadas, estão as redes sociais e a criação de conteúdo exclusivo. Por isso, muitos médicos buscam dicas para usar o TikTok para clínicas.

O TikTok é, de fato, um dos canais digitais mais acessados no Brasil e pode trazer ótimos resultados. Mas, antes de começar a gravar, é preciso conhecer mais a rede social e entender quais são as regras que devem ser seguidas para evitar a criação de conteúdos que vão contra as orientações do Conselho Federal de Medicina.

E claro que você não está sozinho nessa jornada. Criamos esse conteúdo para falar mais sobre o uso de TikTok para clínicas e dar dicas para profissionais da saúde. Continue lendo e confira.

Vale a pena criar uma conta no TikTok?

Antes de falarmos sobre o uso de TikTok para clínicas, é importante entender como essa mídia social é relevante em qualquer estratégia de marketing atualmente. Segundo a revista Exame, o Brasil é o segundo país que mais utiliza esse canal em todo o mundo, perdendo apenas para a China.

Além disso, de acordo com relatório da Atlantico, os brasileiros já usam mais o TikTok do que o Instagram, passando em média 20 horas semanais no app. Tudo isso mostra a grande audiência que está nesse canal, o que pode trazer grandes benefícios para empresas e profissionais que querem investir em marketing de conteúdo.

TikTok x Saúde: um problema moderno

O TikTok conta com milhares de criadores de conteúdo que buscam formas de chamar a atenção dos usuários. Para isso, vários influenciadores criam vídeos que falam sobre doenças, sintomas e tratamentos de forma geral.

Como consequência, esse canal se tornou uma das principais fontes de conhecimento e uma referência para procurar por mais informações sobre algum problema de saúde. Por mais positivo que isso possa parecer, essa tendência está causando sérios problemas. Para se ter uma ideia, em uma pesquisa divulgada na Forbes, concluiu-se que 33% da Geração Z consultam o TikTok para buscar conselhos sobre a saúde.

Além disso, 1 a cada 5 americanos dizem que confiam mais em influenciadores de saúde do que médicos! Isso pode até parecer positivo, já que as pessoas têm mais informações para cuidar do corpo e da mente, mas, infelizmente, não é.

O problema está justamente na confiabilidade das informações trazidas, já que muitos criadores de conteúdo não têm formação na área e trazem informações encontradas na internet ou transformam um relato pessoal em uma verdade.

Uma pesquisa realizada pelo The Canadian Journal of Psychiatry mostra exatamente isso. Nela, pesquisadores analisaram as publicações sobre Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), já que se acredita que a criação de vídeos sobre esse tema no TikTok aumentou a procura por tratamento em consultórios psiquiátricos.

Os especialistas pediram para que um psiquiatra e um residente de psiquiatria classificassem, independentemente, os vídeos mais populares sobre TDAH em três categorias: úteis, experiência pessoal e incorretos. O resultado foi que 52% dos vídeos trazem informações incorretas, 27% relatam experiências pessoais e apenas 21% são realmente úteis.

Dicas para usar TikTok para clínicas

Agora que você já sabe mais sobre a importância de ter responsabilidade na hora de usar o TikTok para clínicas, vamos às dicas.

Cuidado com as regras do CFM

Antes de criar qualquer estratégia de TikTok para clínicas, não esqueça de considerar as regras do CFM que proíbem:

  • fotos de antes e depois;
  • autopromoção;
  • divulgação de preços e
  • promoção de tecnologia.

Além disso, o conselho também recomenda que o médico tenha um posicionamento profissional, sem realizar danças, dublagens e outros conteúdos desse tipo. Outro cuidado é inserir na legenda o seu CRM.

Leia também: Entenda as regras da publicidade médica

Crie conteúdos relevantes

Outra dica do TikTok para clínicas é focar na criação de conteúdos relevantes para o público, sempre trazendo informações verdadeiras e baseadas em fontes confiáveis. Vários tipos de vídeos podem ser gravados, como:

  • dicas para ter mais saúde;
  • informações sobre campanhas nacionais;
  • prevenção de doenças;
  • sintomas e diagnóstico de enfermidades;
  • como exames são feitos e
  • quando procurar um especialista.

Para definir os melhores temas, é importante entender o seu público-alvo e compreender o que ele deseja saber sobre a sua área de atuação.

Confira: Social media para instituições de saúde: tudo que você precisa saber!

Grave bons vídeos

Outra dica relacionada com o uso de TikTok para clínicas é cuidar da qualidade de som e de áudio do vídeo. Você pode gravá-lo no próprio celular, mas é uma boa ideia investir em microfones para tornar sua fala mais inteligível. Além disso, lembre-se que os vídeos devem ter no máximo 10 minutos, sendo que os conteúdos mais curtos tendem a ser mais vistos.

Caso você precise editar o que foi gravado, atualmente há diversas ferramentas, como a própria do celular ou do TikTok. Além disso, você pode usar:

  • Viamaker: edições rápidas, diversidade de adesivos e várias ferramentas;
  • CapCut: para editar e gerar legendas automaticamente e
  • ShortCut: indicado para conteúdos menores.

Quer saber mais sobre TikTok para clínicas? Então, dê play no vídeo abaixo e confira a nossa live sobre o tema.

Se ainda tiver alguma dúvida sobre o assunto, basta entrar em contato conosco para conversar com um especialista em marketing digital. Estamos à disposição!

CEO de E-saúde Marketing
É CEO na E-saúde Marketing. Formada em economia, com MBA pela Fundação Getúlio Vargas e Mestre em Administração pela UDESC. Trabalha com marketing digital e marketing em saúde há 15 anos.
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