Um bom gerenciamento em saúde é essencial para que a instituição cresça de forma sustentável. Essa administração inclui todos os setores da clínica, mas deve, sobretudo, prezar pela gestão de pacientes, desde o primeiro contato até a alta.
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O gestor eficiente é aquele que, além de conhecer bem sua função, compreende a dinâmica de todas as atividades desenvolvidas em sua entidade. Este profissional precisa ter perfil crítico, já que estão sob sua responsabilidade os processos políticos de tomada de decisão.
É no gerenciamento que se desenvolve a organização dos sistemas de referência que serão usados para manutenção dos serviços prestados.
Não basta apenas investir na atividade-fim, mas sim em todos os processos que envolvem o funcionamento da unidade de saúde. Com um bom alinhamento, todos os colaboradores passam a ter mais consciência de seu trabalho e da sua importância.
Atualmente, só a rede pública brasileira conta com mais de seis mil hospitais credenciados e quase 40 mil Unidades Básicas de Saúde. Os dados são do Ministério da Saúde, que é responsável direto pelo atendimento de 160 milhões de pessoas.
O Brasil destina cerca de 8% do PIB para a saúde. Isso representa menos de quatro reais por dia para cada habitante, tornando-se um dos grandes dilemas da administração pública no setor.
Essas informações demonstram a importância de um bom gerenciamento em saúde para que os serviços ofertados sejam verdadeiramente eficientes.
Dificuldades na oferta dos serviços de saúde
O alto custo e a pouca disponibilidade de recursos são grandes dificuldades na oferta dos serviços de saúde. Falta de infraestrutura, funcionários pouco preparados, gestores sem capacitação e ausência de investimento em tecnologias também são empecilhos.
Para mudar esse cenário é preciso investir em mão-de-obra qualificada. Desse modo é possível ter equipes integradas que trabalhem para o sucesso da instituição. Assim, os colaboradores precisam se ver como parte do todo.
O gestor não pode ser apenas um profissional da saúde, ele precisa entender, efetivamente de gestão. O profissional precisa conhecer do assunto e ser capacitado para identificar as deficiências no funcionamento da entidade para solucioná-las.
Ele precisa coordenar e motivar as equipes de trabalho, gerenciar recursos, resolver as demandas dos cidadão e investir em modernização.
Soluções para o bom gerenciamento em saúde
Quando o gestor identifica os fatores de baixo desempenho da instituição deve tomar providências para atingir seus objetivos organizacionais. Tudo isso com planejamento, coordenação, direção e controle.
As soluções envolvem pessoas, recursos, marketing, tecnologia e administração. O primeiro passo, portanto, é a adoção de um bom sistema de gestão que seja capaz de integrar todos os setores, como identificamos a seguir:
Sistema de gestão
Para evitar desperdícios, agilizar processos e tomar decisões assertivas é preciso ter acesso a todas as informações da instituição.
O sistema de gestão, além de reunir todos os dados em um único local, desobriga os colaboradores de tarefas burocráticas. Consequentemente, melhora a comunicação e o atendimento aos usuários.
Esses softwares são contratados por licença e podem ser integrados com outras soluções que ofereçam serviços específicos, como melhorar a jornada do paciente. As vantagens incluem:
- integração de processos;
- redução do tempo de espera para marcação de consultas e exames;
- aumento da satisfação dos usuários;
- melhora no controle de insumos e estoque;
- redução de desperdício;
- maior controle de toda a instituição.
Com isso é possível estabelecer métricas fundamentais para o gerenciamento em saúde, garantindo assim o bom funcionamento das entidades.