Como gestor de uma clínica ou hospital, provavelmente você já ouviu falar sobre o plano de marketing para a área da saúde. Porém, sabemos que pode ser confuso entender como iniciar esse projeto.
Portanto, preparamos este material para detalhar as etapas e as formas de colocá-las em prática. Continue lendo e confira.
Índice
O que é um plano de marketing para a área da saúde?
Um plano de marketing para a área da saúde é um documento estratégico que organiza, orienta e direciona todas as ações de comunicação, posicionamento e relacionamento de um profissional, clínica ou serviço de saúde.
Ele funciona como um guia prático, que define onde a marca está hoje, onde deseja chegar e quais passos serão necessários para alcançar esses objetivos, sempre respeitando as normas éticas e regulamentações específicas do setor.
Ao contrário de outros segmentos, o marketing em saúde exige um cuidado especial com a linguagem, exposição de informações e com a forma como os serviços são divulgados.
Dessa forma, o plano garante que toda a comunicação seja ética, educativa e focada no bem-estar do paciente, ao mesmo tempo em que fortalece a presença digital e a reputação do profissional.
Um bom plano de marketing inclui análise do público, definição de posicionamento, escolha dos canais de comunicação, organização de conteúdo, estratégias de relacionamento e métricas de acompanhamento.
No fim, ele ajuda o profissional ou a clínica a se comunicar com clareza, atrair o público certo, fortalecer a confiança e construir uma marca sólida, com responsabilidade e transparência.
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Etapas do plano de marketing
Para que seja possível acompanhar cada demanda do plano de marketing para a área da saúde, é importante dividir o projeto em etapas. Veja quais são elas:
Anamnese
Pense em uma consulta médica. Tudo começa com a anamnese. No plano de marketing, também. Você investigará aquilo que afeta a prática da sua profissão e as atividades do seu consultório, clínica ou hospital. Isso inclui:
- as regulamentações políticas, situação macroeconômica da sua região, e todos os fatores que podem impactar de alguma maneira na sua prática;
- o seu mercado, ou seja, qual é a demanda pelos serviços que você oferece na sua região;
- o perfil dos potenciais pacientes (faixa etária, de renda, sexo, entre outros);
- seus concorrentes.
Nesta etapa, também está inclusa a análise interna, quando você deverá investigar e identificar o perfil, gostos e necessidades do seu paciente em comparação com o mercado e o público da concorrência.
Também irá verificar como os processos da sua instituição são executados, além da sua quota no mercado, ou seja, volume de receita financeira da sua instituição e o quanto isso representa.
Diagnóstico
Depois da anamnese, vem o diagnóstico no plano de marketing para a área da saúde. É preciso analisar as informações coletadas na primeira etapa e as sintetizar em uma matriz que na administração se chama “Análise SWOT”, ou seja, analisar quais são as ameaças e oportunidades do mercado (se relaciona com a análise externa) e quais são as forças e fraquezas da sua instituição (essa se relaciona com a interna). Observe:
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Tratamento
A última etapa é o Plano de Tratamento. Uma vez estudados e sintetizados os fatores internos e externos, chega a hora de definir:
- seus objetivos e metas, à maneira S.M.A.R.T (vem do inglês, representando características dos seus objetivos e metas, que devem ser: específicos, mensuráveis, atingíveis, relevantes, dentro de um tempo definido);
- qual será o seu posicionamento no mercado;
- orçamento para o plano de marketing;
- política de serviços, preço, distribuição e comunicação;
- ações para tornar seus objetivos e metas realidade.
O que evitar?
Ao construir um plano de marketing para a área da saúde, é importante estar atento a práticas que podem comprometer tanto a estratégia quanto a credibilidade do profissional ou da clínica. Alguns erros são comuns e devem ser evitados:
Comunicação sensacionalista ou exagerada
Promessas de resultados garantidos, linguagem alarmista ou comparações desleais não apenas prejudicam a imagem, como podem violar normas éticas. A comunicação em saúde deve ser sempre educativa, transparente e responsável.
Focar apenas em vender, e não em educar
O marketing em saúde não é sobre autopromoção agressiva. Conteúdos técnicos demais, sem empatia, ou apenas comerciais afastam o paciente. O ideal é priorizar educação, prevenção e acolhimento.
Não monitorar métricas ou ignorar resultados do plano de marketing em saúde
Sem análise, não há evolução. Negligenciar indicadores como agendamentos, tráfego, engajamento ou taxa de retorno impede ajustes e torna o plano apenas teórico.
Copiar estratégias de outros profissionais
A comunicação em saúde precisa refletir a identidade da clínica e o perfil do paciente. Estratégias copiadas não conectam e ainda podem transmitir falta de autenticidade.
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Como você percebeu, o plano de marketing para a área da saúde é repleto de detalhes. Felizmente, você pode obter ajuda nesta jornada!
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