Ações de marketing são fundamentais em todas as áreas — e com a área médica não é diferente. Afinal, é preciso atrair novos pacientes e fidelizar os antigos para assegurar-se de que você sempre terá consultas recorrentes. Dentre tantas ações de fidelização, a automação de e-mails se destaca por ser uma estratégia eficiente, de baixo custo e com potencial de garantir resultados assertivos.
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Pensando nisso, a E-saúde preparou um artigo inteiramente dedicado ao assunto. Abaixo, te explicamos o que é a automação de e-mails e como ela funciona e, por fim, damos 3 dicas de como você mesmo pode fazer a sua automação de e-mails para retornos. Continue a leitura na sequência e confira!
O que é automação de e-mails
Automação de e-mails é um dos métodos mais utilizados no marketing digital. Ele consiste no envio de e-mails automáticos para diversos contatos ao mesmo tempo. Algo interessante que pode ser feito é a divisão dos contatos por grupos de interesse e, após isso, escrever e enviar e-mails completamente personalizados e baseados nos interesses de cada grupo. É através dele que é possível, simultaneamente, automatizar e personalizar um processo.
A principal utilidade da automação é baseada justamente nisso. Quando um usuário acessa um site e preenche um formulário específico, ele começa a receber e-mails com conteúdos interessantes a ele, ou seja, e-mails que tenham a ver com o formulário que ele preencheu.
Praticamente todos os setores de atuação do mercado podem fazer o uso dessa técnica e obter resultados. Para o segmento médico, porém, a automação de e-mails pode ter uma função bem específica, muito eficiente e prática: o envio automático de e-mails estimulando um retorno.
Sem dúvidas, sua lista de pacientes deve contar com pelo menos algumas pessoas que marcaram uma consulta e nunca mais voltaram, certo? Com a automação, você pode filtrar os dados cadastrais, fazer a identificação de quem são eles e enviar um e-mail automático para aumentar as chances de retorno.
3 dicas de como fazer sua automação de e-mails
1. Filtre as fichas dos pacientes que não retornaram ao seu consultório
Como já citamos, o primeiro passo a ser feito é abrir o software em que você tem as fichas dos pacientes salvas e filtrá-las. Tenha em mãos todos os e-mails de pacientes que nunca retornaram, faça uma lista com eles e deixe-a separada. Depois de finalizar todos os passos, ela será essencial.
Um detalhe é que você não precisa pegar somente os que compareceram uma única vez. Caso você tenha algum paciente que não retorna há um certo tempo e quer que ele seja estimulado a voltar também, o e-mail dele também pode, sem problema algum, ser incluído na sua lista.
2. Escreva um e-mail que realmente converse com eles
Depois que a lista estiver pronta, é o momento de escrever o e-mail. Aqui, é importante que você tenha cuidado com a linha tênue entre o genérico e o personalizado demais. Afinal, ao mesmo tempo, em que você quer que cada paciente tenha a sensação de que está falando diretamente com você, toda uma lista de pessoas irá receber o mesmo e-mail.
Portanto, não exagere para nenhum dos dois lados. Além da personalização automática de nomes que muitas ferramentas fazem, algo que você pode fazer é citar a provável situação do paciente. Uma ideia é escrever algo como “Olá, Fulano. Reparei que faz muito tempo desde a última vez que vi você por aqui, e talvez esteja na hora de nos vermos novamente. Caso queira marcar uma consulta, você pode entrar em contato conosco por qualquer um de nossos meios”.
Com uma breve introdução parecida com esta, você mostra uma certa preocupação com o paciente e chama-o pelo nome — criando um senso de individualidade e exclusividade — enquanto envia o mesmo e-mail para várias pessoas.
3. Utilize uma ferramenta adequada
Tendo o texto do e-mail pronto e a lista de e-mails separada, chega a hora de escolher uma boa ferramenta para programar o envio. Isso é necessário porque os serviços de e-mail, como o Outlook e o Gmail, não permitem customizar o nome de acordo com o destinatário. As ferramentas, por outro lado, têm essa função.
Além disso, a quantidade de pessoas para quem se pode enviar um e-mail diretamente pela plataforma é limitada, e tanto o Gmail, quanto o Outlook, mostram que o e-mail foi enviado para várias pessoas. Mais uma vez, as ferramentas impedem que isso aconteça.
Existem diversos serviços disponíveis, muitos deles gratuitos. Basta que você os compare e escolha o que achar mais adequado. Alguns dos mais conhecidos são o MailChimp, Active Campaign e Autopilot.
E aí, já conhecia a automação de e-mails? Com ela, é possível que você obtenha bem mais retornos que o habitual. Caso tenha gostado deste texto e queira receber mais dicas sobre marketing médico, acompanhe a e-Saúde no Facebook e no Instagram!